Magnum

Magnum

sábado, 26 de março de 2011

Fazendo um pequeno retrospecto, é fato que, diferentemente dos europeus, os americanos sempre apreciaram as armas leves de grandes calibres.
Se observarmos a história americana, desde a consolidação de sua independência, ao depararmos com os episódios ocorridos em meados do século XIX ( durante a conquista do oeste e conseqüente expansão de seu território, com o desterro das nações indígenas) iremos encontrar em Samuel Colt o primeiro revolucionário projeto de revolver de tambor em seu COLT .45 single action, denominado de “peacemaker”- o pacificador- que juntamente com a carabina Winchester .44, o primeiro rifle de repetição, tornaram-se lendários como as primeiras armas modernas a serem adotadas em larga escala, tanto pelos militares, quanto pelos contigentes civis do cenário mundial da época.
Mais do que isso, essas armas tornaram-se ícones durante o segundo quartel do século XX, através da maciça divulgação pela industria cinematográfica de Hollywood em filmes do gênero de western. Assim como essas contribuioções ao arsenal americano, no início do século passado, é novamente a Colt que surge como inovadora nesse segmento armeiro, com o projeto da pistola Colt .45 no modelo A1, e posteriormente o modelo remington.
Essa pistola de design revolucionário, apesar de precedida pelas inovações européias incorporadas na pistola de Hugo Borchardt, na mauser, e, finalmente no projeto as P-08 de George Lugger, diferenciou-se da demais pelo tamanho arrojado de simplicidade e robustez, com o cano totalmente embutido no carrinho, desenho que perdura nos modelos de todas pistolas atuais. Além disso a diferenciação é marcante pelo stoping-power do calibre .45 frente ao 9mm parabellum adotados pelas pistolas européias, sendo o calibre .45 considerado, na ocasião como essencial e imprescindível pelos militares americanos face as duas guerras mundiais que atravessavam.
 Magnum Reserch Introduz No Mercado O Calibre .50 AEEncerrando o conflito bélico mundial, em meados do século, com os Estados Unidos enriquecidos de novas tecnologias, quem sai na frente das inovações desta vez é a Smith & Wesson, que além de oferecer um novo revólver no calibre .44 (com opções em comprimentos de canos ), desenvolveu um novo tipo de munição para essa e outras armas que se seguiram, com cartucho e carga de alta potência denominado “Magnum”. Na época durante os testes, um articulista de revista especializada, fez menção a essqa arma como: “ Smith &Wesson Magnum .44 um verdadeiro canhão levado a cinta.”Com a Desert Eagle não poderia ter sido diferente, concebida em 1979 , quando três pessoas com a idéia de criar uma pistola semi-automática, operada a gás, e que comportasse diversos calibres para munição magnum, fundaram a Magnum Research Inc em St. Paul, Minnesota, EUA. A Magnum research patenteou o desenho básico da Desert Eagle em 1980, e o primeiro protótipo foi concluído em 1981. O modelo lançado em 1982 ficou conhecido como Eagle 357.Aprovados os testes referentes ao funciomento de seu ferrolho rotativo, uma inovação nrsse tipo de arma, bem como do mecanismo que diferem as demais pistolas ( totalmente operado gás, a semelhança dos rifles M16), a arma tinha agora sua estrutura funcional definida.Entretanto, os refinamentos finais no projeto foram feitos pela IMI-Israel military industries, através de contrato com, a Magnum Research que , após os melhoramentos, incluindo milhares de horas em testes de fogo, foram produzidas 1000 pistolas no calibre .357 Magnum com carrinho de desnho tradicional (semelhante ao da Colt .45). Essas armas, cujo o número de série inicia-se com o #3001, são disputadas hoje em dia pelos colecionadores.

Todavia, o desenvolvimento de inovações para essa pistola não estava concluído, tanto que, em 1985, o cano foi mudado para o calibre .44 Magnum afim de incorporar um novo carrinho de desenho poligonal, mais afeito a potência, precisão, e, intercambialidade de canos na arma, que faz uso do dispositivo de relimentação de gases compatível a todos os calibres. Assim, no ano seguinte, essa versão aperfeiçoada as .44 Magnum foi colocada no mercado com sucesso imediato.Nos anos subseqüentes, seguiram-se mais aperfeiçoamentos na linha Desert Eagle, sendo que em 1987 foi introduzido o calibre .41 Magnum, (hoje fora de produção) para atender um nincho especifico do mercado. Em 1989 o modelo Desert EagleMark VII tornou-se padrão, tanto que todas as armas fabricadas a partir desse ano possuem os refinamentos desse modelo, que incluíam significativo aumento do nível de segurança para o atiraor, melhor distribuição de peso na culatra, bem como um dispositivo de dois estágios para seu cão.

Por Volta de 1996, a Magnum Research introduz no mercado, com sucesso absoluto, o modelo Desert Eagle .50 AE (Action Express) calibre considerado anteriormente como impossível de ser incorporado em uma pistola semi-automática, embora, tanto a Magnum research quanto outros fabricantes, já fabricarassem revólveres e rifles projetados para esse calibre. A nova arma recebeu a especificação de modelo Marl XIX. No período de 1995 a 2000, ou seja, à época do lançamento do modelo Mark XIX, a Desert Eagle era fabricada pelo Arsenal Saco Defense, no Estado do Maine (EUA), mas quando o Aesenal Saco foi adquirido pela General Dynamics, a arma voltou a ser fabricada pela IMI-Israel Milytary Industries, e a Águia Americana voltou ao deserto palestino.


DESERT EAGLE NAS TELAS

A pistola que mais aparece nos filmes de hollyood dos anos 90 ( e também em alguns dos anos 80) é a Desert Eagle. É uma arma grande -no tamnho e no calibre- e pesada, que surpreende e/ou intimida o inimigo e os espectadores. Ela é o ideal para figurar no cinema, se fosse uma pessoa poderia se dizer que ela é bem “fotogênica”, por isso é a preferida dos diretores. Mas estas pistolas também estão presentes em vários seriados de televisão e em inúmeros vídeo games.

A lista de filmes do cinema em que se pode ver a Desert Eagle é enorme , assim cito apenas alguns, você pode observar nos filme: Matrix de 1999, Robocop 1,2e 3; O Ano do Dragão( de1985, com Mickey Rourke); Higlander II( de 1991,com Sean Connery); Bad Boys ( com Will Smith e Martim Lawrence); Jogo Duro( de 2000 com Ben Afleck e Charlize Theron); Shaft ( de 2000 com Samuel L. Jackson ); Um tira dqa pesada II e III( com Eddie Murphy) Austim Powers e Austim Powers em o Homen do Membro de Ouro. É possível encontrar algumas Desert Eagle Também em filmes do ator Arnold Schwarzenegger ( Comando para Matar, O Predador, Inferno Vermelho, O Ultimo Grande Herói e Queima de Arquivo), de Sivestre Stalonne( Risco Total, Assassinos, O Demolidor e Rambo III), de Steven Seagal ( Em Terreno Selvagem; A força em Alerta 2 – Under Siege2 – e Rede De Currupção)e do Autor Jean-Claude Van Damme ( Duplo Impacto, de 1991).

Os Seriados de TV norte-americanos que mostram essas pistolas são igualmente numerosos, por isso cito apenas: Smallville, Melrose Place além das séries Policiais Hunter e Miami Vice.

A presença da pistola Desert Eagle pode ser ainda mais marcantes nos Vídeos Games. Aqui cito alguns dos mais conhecidos: Max Payne, Metal Gear Solid, Tomb Raider I e III, Hitman, Resident Evil 2 e no SOCOM: US Navy Seals.

Calibres 9mm, 7,62mm , .357sig, 10mm, 45SW, 45 GAP, 50AE, 

sexta-feira, 25 de março de 2011



O AR-15 foi idealizado pelo gênio projetista Eugene Stoner que trabalhava para a empresa Armalite, e baseado no , não tão conhecido AR-10, também, criado por Eugene, mas em calibre 7,62 mm. Em 1957 o exercito dos Estados Unidos encomendaram um novo fuzil que usasse um calibre menor, que o 308 winchester, também conhecido por 7,62 mm, e que fosse leve para ser transportado com mais munição pelos soldados. A munição teria que ser algo em calibre 22 e com capacidade de perfurar um capacete de aço padrão a 500 metros. Eugene Stoner usou como base seu rifle AR-10 e construí o AR-15, em calibre 223 remington ou 5,56 X 45 mm, que era um calibre derivado do calibre 222 remington, usado para caça de pequenos animais. Em 1958 a Armalite entregou os primeiros fuzis ao exercito para testes de campo, o que acabou mostrando problemas com relação à precisão e a confiabilidade da arma. Em 1959, a armalite estava decepcionada com os resultados desfavoráveis do AR-15 e vendeu todo o projeto e direitos a companhia Colt , uma muito consagrada fabricante de armas mundial e o senhor Eugene Stoner foi parar dentro da fabrica da Colt. E nesse ano a Colt mostrou O AR-15 para o comandante da força aérea americana que comprou, aproximadamente, 8000 fuzis para substituir as antigas carabinas M-1 e M-2. Em 1962 o DARPA (departamento de projetos avançados dos Estados unidos), comprou 1000 AR-15s e os mandou para testes de campo no Vietnam do sul, e esse fato resultou em uma encomenda de 85000 fuzis para o exercito e mais 19000 para a força aérea. Porém os resultados em campo, começaram e se mostrar preocupantes pois o AR-15 estava apresentando grandes problemas de funcionamento, que estavam sendo ocasionados pelo tipo de pólvora que era usado nos cartuchos. Essa pólvora, a IMR tubular da Du Pont era usada em cartuchos 7,62 mm, causava um grande e rápido depósito de carbono nas partes internas da arma, e, depois de quente, esse depósito, esfriava e endurecia fortemente como se fosse uma cola de secagem rápida travando a arma em definitivo. Para evitar esse tipo de ocorrência seria necessário que se limpasse a arma a todo o momento, o que não era uma prática muito difundida no atoleiro que se tornou os campos de batalha vietnamitas. A substituição da pólvora usada, somado a mudanças na arma como um novo mecanismo de amortecimento para diminuir a cadência de tiro, a cromeação da câmara e canos da arma evitaria a oxidação por causa do ambiente úmido do sudeste asiático fez surgir o M-16 A1, uma arma que embora fosse confiável, estava com dificuldades de apagar a péssima primeira impressão que havia tido inicialmente.



O fuzil AK-47 é uma das armas mais bem sucedidas e a de mais ampla utilização entre todos os tipos  já produzidos de armas portáteis. Tanto ele como seu sucessor, o AKM, são utilizados em todo o mundo, por forças regulares e irregulares. Seu projeto é basicamente uma combinação de elementos já existentes em outros fuzis, principalmente o modelo alemão MP43/44 desenvolvido pelos alemães durante aSegunda Guerra Mundial, tendo sido aceito pelo Exército Vermelho em 1947, com cartuchos calibre 7,62 mm. Estava criado o famoso AK-47 (Automatov Kalashnikov) ainda hoje conhecido também pelo sobrenome de seu idealizador, Mikhail Kalashnikov. Precisão, segurança, facilidade de fabricação e manutenção, usinado em aço de alta qualidade com coronha e guarnição em madeira, além de grande resistência em combate, capaz de suportar as mais adversas condições de uso, tornaram-no o fuzil de assalto preferido de muitos exércitos e de guerrilheiros ao redor do mundo. Produzido em larga escala, inclusive sob licença em outros países onde surgiram diversas sub-variantes, estima-se que tenham sido fabricados mais de 40 milhões de exemplares. O AK-47 funciona a gás, sobre o cano traz um cilindro dotado de pistão, quando a bala é disparada uma pequena quantidade de gás do cartucho é automaticamente desviada por um orifício, forçando o pistão para trás. Em função disto, o cão da arma afasta-se da culatra, preparando-a para um novo tiro e o mesmo movimento ejeta o cartucho vazio. Acionada uma alavanca que possibilita ao soldado optar pelo tiro automático, o AK-47 permanecerá carregando, atirando, ejetando e recarregando sem parar, enquanto o dedo pressionar o gatilho. Idealizado para disparar 600 tiros por minuto, na prática alcança 90 tiros por minuto, pois seu carregador comporta 30 cartuchos.
Uma reformulação do projeto em 1959 levou ao surgimento do fuzil AKM, que externamente difere pouco de seu antecessor, mas traz modificações em seu mecanismo de funcionamento e utiliza materiais mais leves, tudo com o intuito de facilitar ainda mais a sua produção. A variante AKMS, com coronha dobrável, podendo ser equipada com visor infravermelho e lançador de granadas, foi adotada por unidades motorizadas e tropas aerotransportadas. Em 1978, baseado no êxito do fuzil M-16 americano, surgiu o AK-74, nova versão do AKM, de calibre 5,54 mm com carregador de plástico, uma arma mais leve, com menor repuxo, maior segurança e controle de tiro. Além disso, a velocidade do projétil, de 900 metros por segundo, lhe garante trajetória mais correta e maior força de impacto. O fuzil AK-47 e suas variações são fabricados em muitos países, como China, Polônia, Hungria, Coréia do Norte e Romênia, sem contar que serviu de base para projetos de outros fuzis muito semelhantes como o finlandês Valmet M62/M60 e o israelense Galil. Recentemente a Venezuela assinou um contrato de aquisição de 100.000 fuzis da versão AK-103, com possível instalação de uma fábrica da arma e de sua munição no país, gerando suspeitas de que futuramente esses fuzis possam ser vendidos aos diversos movimentos guerrilheiros do continente. Sua simplicidade de projeto e de manutenção, aliados à sua comprovada robustez e confiabilidade, tornaram o AK-47 o fuzil de assalto preferido de gerações de combatentes, garantindo sua utilização ainda por muitos anos.

Origem:Russia
Calibre:7,62MM
Comprimento:87 Centímetros
Peso:4,3 KG
Cadencia De Tiro:600 Tiros Por Minuto
Alcance Afetivo:400 Metros
Variantes:AKM,AKMS,AK-47 e AK-103

AR-15









O AR-15 foi idealizado pelo gênio projetista Eugene Stoner que trabalhava para a empresa Armalite, e baseado no , não tão conhecido AR-10, também, criado por Eugene, mas em calibre 7,62 mm. Em 1957 o exercito dos Estados Unidos encomendaram um novo fuzil que usasse um calibre menor, que o 308 winchester, também conhecido por 7,62 mm, e que fosse leve para ser transportado com mais munição pelos soldados. A munição teria que ser algo em calibre 22 e com capacidade de perfurar um capacete de aço padrão a 500 metros. Eugene Stoner usou como base seu rifle AR-10 e construí o AR-15, em calibre 223 remington ou 5,56 X 45 mm, que era um calibre derivado do calibre 222 remington, usado para caça de pequenos animais. Em 1958 a Armalite entregou os primeiros fuzis ao exercito para testes de campo, o que acabou mostrando problemas com relação à precisão e a confiabilidade da arma. Em 1959, a armalite estava decepcionada com os resultados desfavoráveis do AR-15 e vendeu todo o projeto e direitos a companhia Colt , uma muito consagrada fabricante de armas mundial e o senhor Eugene Stoner foi parar dentro da fabrica da Colt. E nesse ano a Colt mostrou O AR-15 para o comandante da força aérea americana que comprou, aproximadamente, 8000 fuzis para substituir as antigas carabinas M-1 e M-2. Em 1962 o DARPA (departamento de projetos avançados dos Estados unidos), comprou 1000 AR-15s e os mandou para testes de campo no Vietnam do sul, e esse fato resultou em uma encomenda de 85000 fuzis para o exercito e mais 19000 para a força aérea. Porém os resultados em campo, começaram e se mostrar preocupantes pois o AR-15 estava apresentando grandes problemas de funcionamento, que estavam sendo ocasionados pelo tipo de pólvora que era usado nos cartuchos. Essa pólvora, a IMR tubular da Du Pont era usada em cartuchos 7,62 mm, causava um grande e rápido depósito de carbono nas partes internas da arma, e, depois de quente, esse depósito, esfriava e endurecia fortemente como se fosse uma cola de secagem rápida travando a arma em definitivo. Para evitar esse tipo de ocorrência seria necessário que se limpasse a arma a todo o momento, o que não era uma prática muito difundida no atoleiro que se tornou os campos de batalha vietnamitas. A substituição da pólvora usada, somado a mudanças na arma como um novo mecanismo de amortecimento para diminuir a cadência de tiro, a cromeação da câmara e canos da arma evitaria a oxidação por causa do ambiente úmido do sudeste asiático fez surgir o M-16 A1, uma arma que embora fosse confiável, estava com dificuldades de apagar a péssima primeira impressão que havia tido inicialmente.